O governo abriu uma consulta pública sobre como Hong Kong deve colocar em prática o Quadro de Relatórios de Criptoativos e atualizar as regras sob o Padrão Comum de Relatórios. Ambos os conjuntos de padrões foram desenvolvidos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico. Os funcionários querem recolher opiniões do público antes de finalizar as emendas legislativas.
Hong Kong tem apoiado esforços de transparência fiscal global há anos. Desde 2018, a cidade tem compartilhado informações de contas financeiras com jurisdições parceiras todos os anos. Este processo segue o Padrão Comum de Relatórios e ajuda as autoridades fiscais a avaliar riscos e combater a evasão transfronteiriça. A nova consulta continua nesta direção à medida que os mercados digitais se expandem.
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O crescimento dos ativos digitais abriu novos meios para a gestão de riqueza e atividade transfronteiriça. A OCDE desenvolveu, portanto, o Quadro de Relatórios de Criptoativos em 2023 para abordar esta questão. As regras incluem a troca anual obrigatória de informações fiscais relativas à atividade de criptoativos. A OCDE também fez modificações ao CRS para incluir novos ativos financeiros digitais nas obrigações de relatório e devida diligência.
O governo pretende atualizar a Portaria da Receita Interna para se alinhar com as novas regras. O Secretário de Serviços Financeiros e do Tesouro, Christopher Hui, observou que as mudanças enfatizarão o compromisso do governo de Hong Kong com a cooperação global.
O governo considera necessário manter a reputação de Hong Kong como um centro financeiro confiável. O objetivo é concluir a legislação no próximo ano. A meta é iniciar a troca de informações fiscais das respectivas criptomoedas com países relevantes em 2028 e implementar as novas regras de troca de acordo com as obrigações do CRS em 2029.
Hong Kong também está passando por uma avaliação pela OCDE. A organização iniciou sua segunda rodada de revisões em 2024 para avaliar como a cidade está lidando com o sistema de relatórios atual. Com base na avaliação da OCDE, o governo agora recomendou o registro obrigatório para instituições financeiras.
A nova medida também incorpora multas mais severas e um esquema eficaz para garantir a conformidade. A medida visa incentivar uma avaliação positiva nos rankings globais e manter a reputação de Hong Kong.
O documento de consulta está disponível no site do Departamento de Serviços Financeiros e do Tesouro. Ele descreve os novos quadros e obrigações de relatório e conformidade. O público tem a oportunidade de dar suas opiniões por correio e e-mail até 6 de fevereiro do ano de 2026.
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