O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta sexta-feira (12) em alta de 0,99%, aos 160.766,37 pontos — retomando novamente o patamar dos 160 mil pontos.
A alta foi impulsionada pela suspensão das restrições impostas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e à sua esposa pelo Estados Unidos, no âmbito da Lei Magnitsky.
O índice chega a uma alta de 33,66% em 2025, superando o desempenho de todo o ano de 2019, quando o índice subiu 31,58%. O resultado mantém a Bolsa a caminho do maior ganho anual desde 2016.
Na semana, o avançou 2,16%, revertendo parte das perdas recentes. Em dezembro, passou a registrar ganho de 1,07%.
As ações de bancos foram avançaram, com destaque para Banco do Brasil ON, que subiu 0,60%, Itaú PN, com alta de 0,89%, e Bradesco, que avançou 1,20% nas ações ordinárias e 0,65% nas preferenciais.
Petrobras também contribuiu para o desempenho positivo do índice. Os pap éis ON da estatal subiram 1,22%, enquanto PN avançou 1,06%. A Vale reduziu perda e terminou o dia próximo da estabilidade (-0,06%).
Entre as maiores altas do dia ficaram Hapvida (+5,45%), Assaí (+4,19%) e Vivara (+3,45%). Já Cosan (-2,18%), Minerva (-1,79%) e Raízen (-1,16%) lideraram as quedas.
Analistas apontam que o mercado ainda tenta se recuperar do impacto gerado pela pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro à Presidência da República em 2026, movimento que provocou forte correção no índice na semana anterior.
Em fala ao Broadcast, Felipe Cima, analista da Manchester Investimentos, disse que a continuidade ou não dessa pré-candidatura deve permanecer como fator de incerteza até o período do Carnaval.
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