Comprar um produto que promete milagres e receber algo totalmente diferente gera uma sensação terrível de impotência no consumidor. Felizmente, o Código de DefeComprar um produto que promete milagres e receber algo totalmente diferente gera uma sensação terrível de impotência no consumidor. Felizmente, o Código de Defe

Alerta importante aos consumidores sobre anúncios que enganam e dão prejuízo

2025/12/16 04:17

Comprar um produto que promete milagres e receber algo totalmente diferente gera uma sensação terrível de impotência no consumidor. Felizmente, o Código de Defesa do Consumidor tipifica essa prática como crime e estabelece regras claras para punir empresas desonestas. Conhecer a lei blinda seu dinheiro e garante que as promessas comerciais sejam cumpridas rigorosamente.

O que caracteriza a propaganda enganosa?

A publicidade enganosa ocorre sempre que uma comunicação comercial induz o cliente ao erro sobre a natureza ou qualidade do item. Isso pode acontecer por meio de informações inteiramente falsas ou pela omissão proposital de dados essenciais sobre o serviço ofertado. Portanto, qualquer detalhe capaz de alterar a decisão de compra deve estar explícito na mensagem veiculada.

Omitir características fundamentais, como riscos à saúde ou restrições de uso, também configura essa prática ilegal no Brasil. A legislação entende que a transparência deve reger qualquer relação de consumo para equilibrar as forças entre fornecedor e comprador. Assim, o anúncio precisa ser claro, preciso e ostensivo para não deixar margem para duplas interpretações.

Alerta importante aos consumidores sobre anúncios que enganam e dão prejuízoAlerta aos consumidores sobre anúncios enganosos que causam prejuízos financeiros

A publicidade abusiva é a mesma coisa?

Embora muitos confundam os termos, a publicidade abusiva possui uma natureza diferente e ataca valores morais ou a segurança da sociedade. Ela incita a violência, explora o medo, desrespeita o meio ambiente ou se aproveita da deficiência de julgamento infantil. Nesse caso, o problema não é apenas uma mentira sobre o produto, mas sim o impacto social negativo da mensagem.

A Constituição Federal e leis específicas proíbem rigorosamente qualquer campanha que promova discriminação de raça, gênero ou religião. Identificar esse tipo de abuso é vital para denunciar marcas que ultrapassam os limites éticos em busca de lucro. Consequentemente, a punição para esses casos costuma ser ainda mais severa do que para a simples enganação comercial.

Quais os seus direitos imediatos?

Ao constatar a divergência entre o anúncio e a realidade, o consumidor pode exigir o cumprimento forçado da oferta imediatamente. Se o fornecedor recusar, a lei permite aceitar outro produto equivalente ou rescindir o contrato com direito à restituição total. Essa escolha pertence exclusivamente ao cliente lesado, logo, a empresa não pode impor a solução que lhe convém.

O reembolso deve incluir o valor pago atualizado monetariamente, além de cobrir eventuais perdas e danos sofridos pela vítima. Guardar folhetos, prints de tela ou gravações da propaganda serve como prova material incontestável durante a reclamação. Sem essas evidências, fica muito mais difícil responsabilizar a loja pelas promessas não cumpridas no momento da venda.

A seguir, veja os dados da tabela para comparativo das opções legais disponíveis:

Opção LegalAção do ConsumidorObrigação da Empresa
Cumprimento ForçadoExigir o prometidoEntregar exatamente o anunciado
Outro ProdutoAceitar similarTrocar por item de valor igual
Rescisão ContratualCancelar a compraDevolver valor integral + perdas
Alerta importante aos consumidores sobre anúncios que enganam e dão prejuízoAlerta aos consumidores sobre anúncios enganosos que causam prejuízos financeiros

Leia também: O aviso “urgente” dos correios que chega no celular e pega milhões de brasileiros desprevenidos

Como denunciar uma empresa mentirosa?

O primeiro passo consiste em tentar uma solução amigável diretamente com o Serviço de Atendimento ao Cliente da marca envolvida. Caso a empresa ignore a solicitação, registrar uma queixa formal no Procon local ou na plataforma Consumidor.gov é a medida seguinte. Esses órgãos possuem poder administrativo para multar fornecedores que desrespeitam as normas de publicidade vigentes no mercado.

Para casos que envolvem ética publicitária em grande escala, o Conar analisa e pode suspender a campanha nacionalmente. Embora esse órgão não tenha poder de polícia para devolver dinheiro, suas decisões mancham a reputação da empresa perante o público. Denunciar protege você e, simultaneamente, evita que outros consumidores caiam na mesma armadilha comercial no futuro.

Confira abaixo uma lista com exemplos clássicos de engano publicitário:

  • Maquiagem de produto: A foto mostra acessórios que não acompanham o item real na caixa.
  • Taxas ocultas: O preço anunciado esconde custos obrigatórios de instalação ou serviço.
  • Falso gratuito: Promoções de “grátis” que exigem pagamento de frete abusivo superior ao valor real.

Fique atento às letras miúdas nos contratos e rodapés de anúncios televisivos, pois é lá que as armadilhas costumam se esconder. Salvar todas as interações digitais com o vendedor cria um dossiê robusto para facilitar qualquer processo judicial necessário. A vigilância constante dos consumidores é a ferramenta mais eficaz para limpar o mercado de práticas desleais e abusivas.

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