A ideia de comprar um imóvel pela metade do preço é o grande chamariz dos leilões, mas o número mágico de “50% de desconto” raramente é o lucro líquido final que vai para o seu bolso. Para saber quanto você realmente economiza, é preciso fazer uma conta de padeiro que subtraia a burocracia do valor do lance. Na prática, a economia real gira em torno de 25% a 35% para quem faz tudo certo.
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O desconto bruto é aquela porcentagem bonita que aparece no anúncio: “Imóvel avaliado em R$ 500 mil por R$ 250 mil”. Esse número considera apenas o valor da avaliação de mercado versus o lance mínimo inicial. É um indicador de potencial, não de realidade.
A economia real (ou lucro líquido) é o que sobra depois que você paga todas as taxas obrigatórias para transferir o bem para o seu nome e deixá-lo habitável. O arrematante precisa somar comissão, impostos, cartório e eventuais reformas. Se essa soma não for feita antes, o “desconto” pode virar prejuízo.
Na tabela abaixo, veja uma simulação realista de como os custos corroem o desconto inicial.
Cenário: Apartamento avaliado em R$ 500.000,00
| Item de Custo | Valor Estimado | Impacto no Bolso |
| Lance Vencedor (50%) | R$ 250.000,00 | Base do investimento |
| Comissão Leiloeiro | R$ 12.500,00 | + 5% (Obrigatório) |
| ITBI (Imposto) | R$ 7.500,00 | + 3% (Média SP/RJ) |
| Registro/Escritura | R$ 5.000,00 | + 2% (Média) |
| Reformas/Desocupação | R$ 25.000,00 | + 10% (Estimativa segura) |
| CUSTO TOTAL FINAL | R$ 300.000,00 | Economia Real: 40% |
Diferença real de preços mostra a economia possível na compra de imóveis em leilão Leilão – Créditos: depositphotos.com / AndrewLozovyi
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Além das taxas óbvias de cartório e leiloeiro, existem custos “invisíveis” que pegam o investidor desprevenido. O principal deles é o custo do tempo. Um imóvel de leilão pode levar de 6 a 12 meses para ser desocupado e regularizado. Nesse período, o capital fica parado e você ainda pode ter que pagar o condomínio mensal sem usar o bem.
Outro vilão é o Imposto de Renda sobre Lucro Imobiliário. Se você comprar para revender, o governo morderá 15% sobre a diferença entre o que você pagou e o preço de venda. Esse imposto deve ser pago no mês seguinte à venda, reduzindo drasticamente a margem de quem faz flipping (compra e venda rápida).
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Os descontos variam muito conforme a origem do leilão. Nos leilões judiciais, especialmente na 2ª praça, o lance inicial cai obrigatoriamente para 50% ou 60% da avaliação. É aqui que moram as margens mais agressivas, pois o objetivo do juiz é liquidar a dívida a qualquer custo.
Já nos leilões extrajudiciais (bancos), os descontos costumam ser menores (entre 30% e 40%), pois o banco quer apenas recuperar o valor do financiamento não pago. Porém, a “economia” aqui vem da facilidade: menos risco jurídico e, muitas vezes, a possibilidade de financiar o próprio imóvel arrematado.
Erro frequente em leilões que gera prejuízo antes mesmo da arrematação Casa – Créditos: depositphotos.com / iriana88w
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A resposta depende da sua “gordura” de segurança. Para valer a pena como negócio de revenda, o custo total da aquisição (lance + taxas + reforma) não deve ultrapassar 70% do valor de mercado do imóvel. Se você pagar mais que isso, a margem de lucro ficará muito apertada para cobrir os riscos e o tempo de espera.
Para quem compra para morar, a conta é mais flexível. Mesmo que a economia final seja de apenas 20%, ainda significa comprar um apartamento de R$ 500 mil pagando R$ 400 mil, uma economia de R$ 100 mil que dificilmente você conseguiria negociando com um proprietário comum.
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O post Pouca gente entende quanto realmente se economiza ao comprar imóvel em leilão apareceu primeiro em Monitor do Mercado.

