Fundos imobiliários retomam ritmo de alta e IFIX registra nova máxima histórica
O mercado de fundos imobiliários voltou a operar de forma positiva nesta quinta-feira (18), levando o IFIX ao registro de mais uma máxima histórica, próxima da marca simbólica dos 3.700 pontos.
Entre as principais altas do dia, o principal destaque ficou com o RECR11, FII de recebíveis, que subiu 2,55% e fechou em R$ 80,50. O KORE11, de lajes corporativas (escritórios), registrou o melhor resultado entre os FIIs de tijolo, com avanço de 1,97% e cotação de R$ 72,50 ao fim das negociações.
Na ponta negativa, o CCME11 fechou o dia com a maior queda, de 0,80%, em R$ 8,67, enquanto o MANA11 recuou 0,78%, negociado a R$ 8,90. Ambos atuam como FIIs multiestratégia, ou seja, com mandato para aquisição de qualquer tipo de ativo ligado ao mercado imobiliário.
Entre os FIIs de maior liquidez, o MXRF11 subiu 0,21%, a R$ 9,49, e o GARE11 avançou recuou 0,67%, a R$ 9,05. O BTLG11 subiu 0,05%, a R$ 101,55, antes de anunciar a conclusão da venda dos imóveis corporativos adquiridos junto ao SARE11, em negociação anunciada em outubro.
No dia seguinte à primeira queda da semana, o IFIX voltou a operar em alta e registrou mais uma máxima histórica nesta quinta, ao fechar em 3.697,11 pontos, avanço de 0,28% em relação ao resultado da véspera. Foi a terceira máxima histórica da semana e a oitava desde o início de dezembro.
Depois de uma alta inicial, o índice de FIIs se manteve durante praticamente todo o pregão em patamar positivo, com resultados mais altos a partir das 14h, fechando pouco abaixo da máxima do dia, obtida nos minutos finais de negociação.
A carteira teórica do IFIX é modificada a cada quatro meses pela B3, e conta com 112 fundos imobiliários. A seleção leva em conta fatores como valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas. A atual composição da carteira valerá até dezembro.


