Reprodução: CanvaNa sexta-feira (19), o dólar comercial fechou com variação de 0,38%, valendo R$5,5430, após ter começado o dia cotado a R$5,5220.Reprodução: CanvaNa sexta-feira (19), o dólar comercial fechou com variação de 0,38%, valendo R$5,5430, após ter começado o dia cotado a R$5,5220.

Dólar hoje: Mercado acompanha arrecadação federal e exterior em semana de baixa liquidez

2025/12/22 22:52

Notas de dólar americano espalhadas, simbolizando a cotação do dólar em queda no mercado.Reprodução: Canva

Na sexta-feira (19), o dólar comercial fechou com variação de 0,38%, valendo R$5,5430, após ter começado o dia cotado a R$5,5220.

O dólar iniciou esta segunda-feira (22) cotado a R$5,5430.

Acompanhe nossa análise diária.

Confira a cotação do dólar em tempo real

Agenda de hoje – sexta, 19 de dezembro 2025

Exterior

  • 08h00 – Reino Unido – PIB (trimestral)
  • 08h00 – Reino Unido – Transações correntes (trimestral)
  • 10h30 – Canadá – Índice de preços de matérias-primas (nov)

Brasil

  • 08h00 – FGV – Índice de preços (dez)
  • 08h30 – Banco Central – Boletim focus (semanal)

Desempenho das moedas na sessão anterior

Na sexta-feira (19), o dólar comercial fechou com variação de 0,38%, valendo R$5,5430, após ter começado o dia cotado a R$5,5216.

Arrecadação ganha destaque em dia de agenda mais curta

A arrecadação de impostos em novembro no Brasil e a divulgação do Boletim Focus concentram as atenções nesta segunda-feira.

A semana tem agenda mais enxuta em função do Natal, com fechamento antecipado dos mercados na quarta-feira e paralisação na quinta.

No radar dos investidores também permanecem os dados do IPCA-15 de dezembro e do Produto Interno Bruto dos Estados Unidos.

Mercados operam com cautela em semana esvaziada

No exterior, os futuros de Nova York operam em alta modesta em uma sessão marcada por menor liquidez típica do período de fim de ano. 

Na Europa, as bolsas apresentam viés negativo após dados neutros do PIB britânico.

As taxas dos Treasuries avançam em reação à recente elevação dos juros no Japão, movimento que também contribui para o enfraquecimento do dólar frente às principais moedas, mesmo em meio às tensões geopolíticas ainda persistentes.

Ásia sustenta viés positivo

Os preços do petróleo avançam após nova apreensão de petroleiro venezuelano pelos Estados Unidos, enquanto as bolsas asiáticas encerraram o pregão em alta. 

O movimento foi impulsionado pela demanda por semicondutores e pela decisão do Banco Central da China de manter as taxas básicas de juros.

O cenário asiático combina estímulo monetário moderado e suporte do setor de tecnologia, contribuindo para um tom mais construtivo nos mercados da região.

Cenário externo mistura cautela e otimismo moderado

O ambiente global reflete a cautela típica do fim de ano, em um contexto de menor liquidez nos mercados. Ainda assim, sinais pontuais de otimismo seguem presentes ao longo das sessões.

A política monetária ainda acomodatícia em algumas economias contribui para sustentar o apetite por risco. O desempenho do setor de tecnologia também atua como fator de suporte aos mercados.

Ao mesmo tempo, os investidores permanecem atentos a eventuais sinalizações mais concretas sobre o crescimento da economia americana. Esses sinais seguem como referência central para a formação de expectativas.

Commodities podem dar fôlego ao Ibovespa

No mercado doméstico, o avanço das commodities e o sinal positivo vindo de Nova York podem favorecer o desempenho do Ibovespa nesta segunda-feira.

 O principal ETF brasileiro negociado em NY, o EWZ, subia pouco mais de 1%, acompanhando a alta do petróleo e do minério de ferro.

O movimento reforça a sensibilidade do mercado local ao desempenho dos ativos ligados ao ciclo global de commodities.

Arrecadação e STF entram no radar dos investidores

Os dados de arrecadação federal seguem no foco e podem provocar ajustes nos juros futuros. A mediana das estimativas aponta para saldo de R$224,2 bilhões em novembro, após R$261,9 bilhões em outubro, com destaque para o bom desempenho do IOF e das receitas previdenciárias.

Também chama atenção o julgamento de uma ação no Supremo Tribunal Federal que pode limitar o percentual de emendas de deputados em orçamentos estaduais. 

O ministro Flávio Dino indicou que, em 2026, a Corte deverá julgar a validade das emendas impositivas, tema relevante para a dinâmica fiscal e orçamentária.

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